FRANQUEZA


E assim vou eu
aprendendo sua língua inacabada
não faço questão de nada
meio perdida 
meio achada
as vezes, um livro  na estante
as vezes, um filme empolgante
do meu jeito ou do jeito que devo ser
exposta em seu sorriso
nos seus olhos de menino
guardada em seus carinhos
esquecida em seus caminhos
sou como um vento
uma vez que passo jamais volto
lúcida, ilícita
em verso ou prosa
versão atualizada
um tanto quanto aventureira
forte quando preciso
fingido de fraca quando convém
acredito em finais felizes
e até em conto de fadas
louca, chata
chorona,
medo de voar
gosto mesmo é de cantar
sem pressa prá não desperdiçar  felicidade
ouvindo a sua voz em todo lugar
por entre avenidas
aonde tudo começa
aonde tudo passa
com um pouco de sorte, talvez uma boa companhia
sentimentos improváveis
toques suaves
apenas um segundo
ou uma eternidade.

Por: Maria de Fátima Méres Morais

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