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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Marionetes

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Aí que triste são as guerras dos que lutam inocentes não percebem a camuflagem dos que usam suas mentes perdidos no acreditar deixaram a casa dos questionamentos agarrando-se ao medo de pensar poluindo a bioética revirando a realidade e as responsabilidades ruminando limites no santuário dos excessos como adorar a  deusa das Justas Medidas desigualando-se do igual cedendo as fontes legitimadoras do ter pelo ter no ocaso ser um pertencimento embrionado ao desvinculado buscando opções sem escolhas na escola múltipla dos afazeres des-significados apropriando-se dos ninhos da eloquência amarrados aos véus da mortalha do consumismo sorriso calado olhar aficionado pendularmente levados Maria de Fátima Méres Morais

Superação

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Um pequenino sonho meu fugiu numa estrela vagando, nem sei por quantos planetas perto ou distante como vinho em adega espera o momento certo de voltar Mochileiro das Galáxias partiu há 200 luas dizendo ter inúmeras encomendas: pedras de Marte anéis de Saturno fumaça de Plutão nebulosas de Mercúrio calor de Vênus cristais de Júpiter as nove Luas de Urano ventos de Netuno mil Buracos Negros Cometas, Asteróides, Meteoróides, Poeira Cósmica e até amostras de Estrelas: Antares, Arcturus, Capela, Castor, Achernar, Deneb, Algol, Kochab, Mira, Acrux, Atria, Dnoces, Navi, Regor e Barnard Sonho pequenino filho das minhas entranhas tesouro perdido entre as estrelas distante do bem e do mal esquece tudo o que te cansa retoma o teu lugar Maria de Fátima Méres Morais

Icosaedro

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Do outro lado da Lua mora um mundo de Verões intermináveis sua forma Geométrica tem vinte lados difícil de se explicar dois Sóis de vários tons de azul: azul cadete azul flor de milho azul real azul aço claro azul ardósia Céu vermelho escuro variando do vermelho indiano, vermelho laranja, vermelho violeta, vermelho violeta médio, vermelho violeta pálido, até o violeta escuro Mares e Rios amarelo esverdeado, ocre, dourado Matas, Florestas e Montanhas com tons de laranjas, frapê de maracujá e suco de cenoura cheiro de mil Flores de Jade misturado com Tacca Chantrieri com um pouco de Arnoldii Rafflesia e Amorphophallus titanum Chuvas que brotam do chão folículosa viscosa da cor de uva moscatel às vezes verde neon ou mesmo refresco de limão Fauna e Flora translúcida Pedrinhas quadradas brilham em toda parte Um enorme Arco-iris, preto e branco se vislumbra no Céu Nuvens coloridas desfilam um apêndice de cores parecem tocar o chão Deserto de g

Sutilezas

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Roupa mais bonita alegria de chegar essa euforia contagia e me diz quero ficar a dor passou é bom saber e conhecer frescor do dia só existia a poesia em suas mãos Sonhos de menina a doçura em seu falar tanta lembrança confiança brincadeiras de infância e agora é só cantar acomodar os seus carinhos prá soutá-los nas manhãs de fevereiro quando tudo volta ao seu lugar Deixar seus mimos instintos de voar somente as folhas vão cair fazem questão de se mostrar confusão das andorinhas medo de acordar Maria de Fátima Méres Morais

Procura

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Aconteceu flores a brotar já não sei dizer suas palavras não consigo ler os seus sorrisos quantos eram os significados  eternidade em um segundo de existência sua presença pura e simplesmente descoberta de planetas tantos mundos conhecíamos parados e quietos sem sair do lugar Adormeceu entre as estrelas tantos versos e poemas que  já li em seu olhar hoje a coisa mais bonita que sussurra em minha mente são suspiros de um mar cheiros de uma flor carinhos de uma brisa mão amiga que insiste em me levantar Atravessei moinhos rodei por mil caminhos tudo vai tudo volta mas não pude te encontrar Maria de Fátima Méres Morais

O Presente (Tributo ao meu Esposo)

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A rosa mais linda dos ventos mandei buscar nas asas de um bem-te-vi levei o perfume dos cardos dos campos molhados colhi com cuidado as flores e o cheiro do alecrim só pra enfeitar o teu dia amor Guardei escondida entre as mãos a brisa dos vales sorrisos de  estrelas sonhos de borboletas o som de uma concha cantigas de ninar abraços de amigos beijos de amantes alegria em semente embrulhei o presente pra te entregar no teu dia amor Maria de Fátima Méres Morais

Poeta sem Amor

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Cantor poeta Poeta cantor Explicou mentiras Sarou feridas Ensinou doutor Chapéu de palha Gargalhadas Chuva fria Grama molhada Cabeça suada Devaneios de escritor O que sobrou? Sobrou a lida Amassada Sacudida Ressentida Mal dormida Encantuda nas páginas de um livro nos guetos do temor Pedaços embrulhados Cacos de desgosto Sabedoria sem osso depois de tudo isso quem é que restou? Ficou Maria Na pia Agonia Santa impiedade Pureza Pudor Mente suprimida Restos de uma  flor Sem rezaria Nem cantoria Moribundo Solitário Morre um Poeta por falta de amor Maria de Fátima Méres Morais

Poema ao Infortunio

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Felicidade senhora alteza formosa leve pássaro pousado em minha mão bateu asas e voou Meu coração doente grita lamenta chora implora Então, subitamente voltas trazendo a alegria roubando a fantasia enganas meu pensar Livre como vento vem só por um momento antes da aurora parte vai embora volta ao seu lugar Sonhando ou acordado espero um dia quem sabe cedo ou tarde nos meus braços te aprisionar Maria de Fátima Méres Morais

Acúmulo

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Sou uma porta aberta ao infinito passagem de centenas e milhares acúmulo de incontáveis gerações Experiência de tantos começando e recomeçando um ciclo interminável de eus perguntas e respostas (não necessariamente nessa ordem) atravessando a história sem começo sem fim Tudo de nada Nada de tudo confuso absurdo etéreo efêmero obtuso pouco muito estou aqui  e já não sou e quando não estiver estarei Tão diferente Tão igual Maria de Fátima Méres Morais

Amanhecer

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Não é cedo demais Está na hora inventa o teu destino perfuma o caminho escuta a voz do teu louco coração Descobre a força dos mares no corpo, na mente nas gentes douradas camufladas salgadas que vivem por lá Não há tesouro sem mapa caçada sem presa ódio sem rancor perdão sem amor A luta é inevitável fazer remendos nas redes juntar retalhos recomeçar se preciso for Pouco ou nada se gasta reciclando o tempo recolhendo a chuva misturando as formas reinventando a história improvisando sem medo sobrevivendo Maria de Fátima Méres Morais

Eternamente

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Posso perder o chão as montanhas um sonho um desejo uma paixão Podem me tirar a alegria os campos coalhados de margaridas o céu os pássaros os mares a sombra fresca de uma árvore Posso esquecer minha infância o toque suave de uma criança abraços de amigos o consolo da chegada Mas nunca esquecerei teus olhos suas mãos acenando esboçando um adeus no dia da tua partida Maria de Fátima Méres Morais