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Mostrando postagens de julho, 2014

POETA

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De repente poeta trocando em miúdos os mapas das estrelas e do coração Flecheira de almas distraídas, carentes cobertas de fantasias Palavras escorrendo entre os dedos esmagadas ao vento pisadas no tempo engarrafada guardada envelhecida Mercado exigente produz seus amantes eternos anseios de falsos senhores compradores, cambistas valorando até as migalhas do líquido enebriante Cálida, solística tênue loucura assombrada melancolia meneios da vida esmerilho constante sopro de vulcão. Por: Maria de Fátima Méres Morais

ANDARES

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Por onde andei Rostos, sorrisos que nunca esqueci Toques antigos adornos existenciais Palavras de inverno ou verão como antes, como sempre persistentes, surpresas, variações mal-ditas ou bem-ditas cicatrizes, afagos do destino ramos de fitas presas de sonhos Distantes olhares inacabados, guardados aguardando despertar Dispersos sentidos avessados de abraços molhados doces ilusões campos minados guardiões de torres encantadas debruçadas sobre mares exímias aldeãs escombradas Fagulha iluminada clareadora, ofuscante In-valoradamente transpassa apegada ao seu algoz Recortes esparramados catalisados, rejetos da alma Pálidas sombras sublimes, irreversíveis desdobramentos constantes nos perfis da vida. Por: Maria de Fátima Méres Morais