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Mostrando postagens de outubro, 2012

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Riscando e rabiscando amassando papéis procurando relevâncias no fundo do baú só sobrou uma frase aquela que não queria calar Absurdas lembranças fantasmagóricas palavras pra que guarda tanta coisa se nunca irei usá-las não me servem para nada A frase questionadora única e verdadeira só ela vale a pena guardar todo o resto eu rasgo e me desfaço Cada um tem a sua distinta e universalmente subjetiva guarde-a e relembre sempre suas difusas utilidades ou apenas sua versatilidade Em caso de dúvida sua nua e crua fragilidade poderá ser muito útil até mesmo libertadora do estigma de uma vida morta. Maria de Fátima Méres Morais