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GRÃO DE AREIA

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Meu pequeno Grão de Areia Tão igual Tão diferente É do universo e mal cabe na minha mão Solto, leve, estranho encanta e desperta a insignificância do que sou ou do que penso ser Ocupa meus espaços e me deixa sem lugar Vou das alturas distantes, insondáveis, inatingíveis aos queixumes terrosos inevitável desprezo, descaso, próximo aos imperceptíveis males do  cotidiano humano. Como raios solares, imprescindíveis à natureza mas, poderosos em danificar, destruir e até matar dependendo da hora e do grau de exposição. Assim sou Eu  irradiante, fugaz e até estrelar reduzida a "pó" condicionada  ao nada paralisada inquestionavelmente sem opções sem verdades, sem mentiras apenas um pequeno Eu, diante do  meu Grão de Areia. Por: Maria de Fátima Méres Morais