FRANQUEZA
E assim vou eu aprendendo sua língua inacabada não faço questão de nada meio perdida meio achada as vezes, um livro na estante as vezes, um filme empolgante do meu jeito ou do jeito que devo ser exposta em seu sorriso nos seus olhos de menino guardada em seus carinhos esquecida em seus caminhos sou como um vento uma vez que passo jamais volto lúcida, ilícita em verso ou prosa versão atualizada um tanto quanto aventureira forte quando preciso fingido de fraca quando convém acredito em finais felizes e até em conto de fadas louca, chata chorona, medo de voar gosto mesmo é de cantar sem pressa prá não desperdiçar felicidade ouvindo a sua voz em todo lugar por entre avenidas aonde tudo começa aonde tudo passa com um pouco de sorte, talvez uma boa companhia sentimentos improváveis toques suaves apenas um segundo ou uma eternidade. Por: Maria de Fátima Méres Morais